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“Eu sou o Senhor que sonda o coração e examina a mente, para recompensar a cada um de acordo com a sua conduta, de acordo com as suas obras.” Jeremias 17:10

Deus sonda o nosso coração. Ele conhece o nosso dormir, acordar, ações, reações e principalmente as nossas motivações. Você já se perguntou porque faz o que faz? Essa pergunta nos permite incríveis reflexões. 

“Então o reino dos céus será como as dez virgens que pegaram suas lamparinas e saíram para encontrar-se com o noivo. Cinco delas eram insensatas, e cinco, prudentes”. Mateus 25:1-2

Essa parábola conta a história de 10 mulheres, elas eram aparentemente iguais, tinham as mesmas possibilidades, provavelmente o mesmo perfil, mesma idade, todas esperavam pelo noivo, todas tinham uma lamparina, porém, conta o texto que metade delas não tinha azeite. O óleo representa a presença do Espírito Santo. Não sabemos o dia e nem a hora, precisamos vigiar e estar disponíveis pra volta DEle. Queremos ser como as prudentes, que estavam prontas ou como as insensatas, que perderam a chance de entrar? Sejamos como as sábias, estejamos preparadas para fazer o bem, para semear o amor, para expressar o caráter de Jesus nessa terra.

Essa sou eu

Seja muito bem-vinda ao meu blog!

Vamos lá! Sou jornalista de formação. Me tornei escritora por vocação. Gosto de gente, tenho amor pelas palavras e pelas boas histórias.

Eu, Rafaela Marchezini, bem acompanhada pelos meus livros

Sou mãe da Maria Luiza e da Giovanna.  Elas são prova do amor e bondade de Deus para comigo!!!

Sou esposa do Gio, juntos vivemos as alegrias e desafios do segundo casamento. Ele tem os olhos azuis esverdeados ou verde azulados mais lindos que eu já vi.

Trabalhei em grandes empresas nacionais e multinacionais. Tenho ao todo, 10 livros publicados, sendo 4 como autora e 6 como colaboradora.

Mas me encontrei mesmo como mentora de escrita criativa. Ajudo pessoas a escreverem seus livros, projetos, poesias, artigos, matérias, crônicas e o mais que sua criatividade desejar.

Esse tem sido meu propósito aqui: espalhar coisas boas por meio das palavras, das letras e das histórias.

 

Quando os filhos perdem os pais o chamam de órfão. Quando um cônjuge perde seu companheiro o chamam de viúvo ou viúva. E quando marido e mulher, pais, perdem um filho? A isso não se dá nome, se tivesse, certamente seria DOR. Ouvi isso não me lembro onde e me marcou tão profundamente que jamais me esqueci. Ensaio esse texto mas começo a escrever, não me contenho e me derramo em lágrimas. De fato, perder um filho, ainda que seja um bebê, é dor sem tamanho. Mas creio que quando externalizamos, elaboramos melhor e findamos o luto.

Vivemos a alegria da descoberta de uma gravidez. Gestação planejada, corpo e mente sãos, ácido fólico em dia mas após dois meses, o sonho começou a ser frustrado pela notícia de que se tratava de uma gravidez de risco.

Ao sinal de positivo desde o primeiro exame, aquele de farmácia, já me sentia grávida. Diariamente as transformações no corpo, seios doloridos, emoções à flor da pele e uma alegria indescritível. Depois do exame de sangue positivo, fiz o anúncio ao meu marido em uma caixa de presente. Coloquei o exame, uma foto nossa em família e um macacãozinho do Cruzeiro, nosso time do coração. Vibramos, comemoramos e decidimos não guardar segredo. Afinal, o melhor das boas notícias é compartilhar com aqueles que amamos.

Agendamos uma consulta e finalmente ouvimos o coraçãozinho do bebê. Ao ouvir o coraçãozinho dele tivemos convicção de que eram como música para os ouvidos. Radiante, me encantava com as vitrines de roupinhas, móveis e acessórios de bebê, pensamos na melhor disposição para o quarto, fizemos listas de possíveis nomes e a cada dia, a empolgação tomava conta de nós.

Nossos pais e amigos mais próximos ficaram imensamente felizes conosco. A notícia da chegada de uma nova vida traz vigor, aproxima a família, promove muitos planos e sonhos. Nossos três filhos surpreendentemente estavam empolgados com a ideia de um irmãozinho ou irmãnzinha temporão. Apesar do ciúme natural e já esperado entre irmãos, vibravam a cada novidade.

Depois de um inesperado sangramento, corremos para o hospital e realizamos novos exames. O saquinho gestacional estava a salvo. Agendamos uma consulta para os dias seguintes. Diante da ameaça de descolamento, repouso absoluto, muitos remédios para segurar o neném, pés para o alto e mente à mil, mesmo recebendo todo cuidado do meu amor, ficava apreensiva a cada xixi.

As cólicas e a preocupação intensificaram. Chegando à clínica, depois de minutos infindáveis de espera, fui para a temida e ao mesmo tempo aguardada sala de exames. Lá, ao não ouvirmos o coração do neném na ultrasonografia, fui enfim informada do aborto espontâneo. Assim, um sangramento pós fim ao projeto bebê a bordo, numa manhã nublada.

O plano interrompido deu lugar a várias etapas do luto. Primeiro, a negação, eu não conseguia acreditar que estava passando por essa perda. A seguir veio a raiva, momento em que tentava encontrar culpados para o ocorrido. Depois a negociação, em que tentava barganhar com Deus que faria qualquer coisa para não sentir aquela dor horrenda. Logo em seguida, a depressão me assolava, uma tristeza tão profunda que me faltava vontade e forças para reagir. Por fim, a aceitação, período em que me voltei completamente para a palavra de Deus e encontrei o conforto e apoio devidos. Me firmava na ideia de que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados segundo o seu propósito (Romanos 8.28).

Ainda não me sinto completamente à vontade para tratar esse assunto, dói mas não espero dramatizar ainda mais o ocorrido, meu desejo é apenas consolar quem passa ou já passou por situação semelhante. Me perguntava insistentemente como podemos amar tanto alguém que ainda nem conhecemos. A resposta também está em Deus, Ele mesmo nos amou quando ainda éramos substancia informe (Salmos 119.16).

Infelizmente meu bebê morreu e meu consolo é crer que ele está junto com Jesus e um dia na eternidade, vamos nos reencontrar e entender tudo isso. Com o tempo esse sentimento de vazio e incompreensão vai sendo substituído pela paz que excede todo entendimento (Filipenses 4.7).

“Todavia, lembro-me também do que pode dar-me esperança”. Lamentações 3.21

No texto de Lamentações 3.21, o profeta Jeremias sabiamente nos ensina a trazer à memória o que nos pode dar esperança! Te encorajo nesse exercício. Nossa mente tem a tendência natural de divagar, quando nos damos conta estamos envoltos em pensamentos de acusação, condenação, olhando para um passado que em nada nos acrescenta, nos consumimos por aquilo que falamos, ouvimos ou que acreditamos que podíamos ter feito diferente. Isso só nos desgasta e consome. Em nada nos edifica. Chega a adoecer! Não à toa a medicina já identifica gastrite, dores musculares, enxaquecas, insônia e até o câncer como doenças psicossomáticas. Precisamos elevar nossos pensamentos, trazê-los cativos à Deus, ao lugar de paz, esperança e liberdade que só Nele podemos alcançar. Nosso melhor lugar é o hoje, o ontem passou e o amanhã pode nem chegar. Pode parecer clichê mas é a verdade. Carregue no peito: a paz, a esperança e o amor! Então, hoje desfrute esse dia, fale eu te amo, expresse o favor de Deus. Procure trazer à mente seus sonhos, projetos pessoais, planos de esperança. Escolha perdoar, relevar e ser feliz.


Nunca pensei que uma fratura mudasse tanto a rotina de uma pessoa. Logo eu, sempre tão ativa! Levanto diariamente às seis da manhã e me deito à meia noite. Todos os dias, entre minhas atividades está cuidar da casa, dos filhos, do marido, administrar consultas médicas e odontológicas dos cinco, levar e buscar na escola, faxinar, lavar, passar, cozinhar e claro, trabalhar. Concílio tudo isso em paralelo com meus projetos pessoais (como meu livro novo, blog e canal no YouTube, por exemplo) e ainda me divido entre um ou outro imprevisto que por hora aparece (pai, mãe, irmãos, sobrinhos e amigos).
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“Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má”. Tiago 3.16

A bíblia diz que aquele que carece de sabedoria peça e receberá. A sabedoria que vem do alto é carregada de paz, bondade, misericórdia, perdão, equilíbrio, bons frutos, justiça e verdade. Onde há ciúme, inveja, desequilíbrio,aí há contenda e obras más. Jesus teve de lidar com tudo o que nós lidamos e ele saiu vitorioso, não pecou. A gente diante do mínimo desafio já acha que não vai dar conta, pensa que os nossos  problemas não terão solução, levamos tudo pro lado pessoal. Que hoje seja momento de avaliar os nossos relacionamentos, motivações e obras.

“Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas as demais coisas serão acrescentadas”. Mateus 6.33

Busque primeiro a Deus e as demais coisas serão naturalmente acrescentadas. Para verdadeiramente estabelecermos o reino precisamos compreender o que ele é e o que ele não é. A bíblia nos ensina que ele não é nem comida nem bebida, ou seja, ele não é material, físico, palpável. Ele é justiça, paz e alegria no espírito santo, ele é acessível e ao mesmo tempo nobre. Empenhe-se por alcançá-lo sendo semelhante a Jesus: justo, pacífico e alegre.

“Acima de tudo, revistam-se do amor que une todos nós em perfeita harmonia.”
(Colossenses 3.14)

O próprio Deus é amor. Logo, esse tema é fonte inesgotável de reflexão. Que Ele que é a maior expressão do amor possa nos tornar semelhante a Ele. Ou seja, seres mais amáveis, aptos a dar e receber amor. Amar quem nos ama é fácil, quem está por perto, retribui o sentimento… Desafio mesmo é amar quem nos persegue, nos odeia, calunia. Tenho clareza que por minha própria força não conseguiria mas pela misericórdia de Deus tenho me empenhado nesse exercício. Precisamos aprender a amar como Deus nos ama, Ele te vê através do sangue de Jesus. Ele não está procurando seus erros e falhas pra te acusar, Ele está torcendo pra que você supere suas limitações. É isso mesmo! Jesus quer nos passar de fase. Como em um vídeo game, Ele quer nos desafiar em exercícios mais complexos. Comece amando seus pais, irmãos, cônjuge, filhos, amigos… Quando praticar esse tipo de amor com maestria, avance e comece a amar o motorista que te fecha no trânsito, o vizinho barulhento, o chefe ranzinza, a colega fofoqueira… Amor é algo tão divino e transformador que quanto mais se dá mais se tem.

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém”. Mateus 6.9-13

A oração do Pai Nosso é bastante difundida no meio cristão. Raro alguém que nunca rezou esses versos. seja em uma celebração ecumênica ou na infância, aprendemos a repetir essa oração e hoje eu te convido a mergulhar em toda a verdade contida nessa tão crucial passagem. Ao santificar o nome de Deus (Santificado seja o teu nome) expressamos adoração aquele que nos criou. Quando declaramos Seja feita a Tua vontade estamos reconhecendo total submissão a Ele. Ao desejar que Ele nos supra concedendo-nos o pão diário, estamos confiando na sua provisão. Pedir perdão pelas nossas falhas e declarar que queremos ser perdoados como perdoamos, nos ensina sobre pedir e liberar perdão. Carecemos ser perdoados e perdoadores. Por fim, clamamos que ele não nos deixe cai em tentação e livre-nos de todo o mal. Daí reconhecemos sua soberania, porque tudo é dele, por ele, para ele e isso não é clichê.