“Elias, disse: “Não tenha medo! Faça o que acabou de dizer, mas primeiro faça um pouco de pão para mim. Depois, use o resto para preparar uma refeição para você e seu filho”. 1 Reis 17.13

A bíblia traz muitas histórias de pessoas necessitadas. A viúva de Serepta,  é um exemplo de generosidade. Ela mesmo com fome, compartilhou sua última refeição com o servo de Deus. O Senhor a abençoou com provisão e prosperidade. Mesmo quando você não tiver muito, compartilhe o pouco que tem e será abençoado. Dias atrás aprendemos com uma outra viúva, a que teve o azeite multiplicado. Não só a condição das mulheres era semelhante, a fé e disposição delas também. 

“Jacó levou a comida para o pai e disse: “Meu pai?”. “Sim, meu filho”, respondeu Isaque. “Quem é você, Esaú ou Jacó?” Jacó disse: “Sou Esaú, seu filho mais velho. Fiz o que o senhor mandou. Aqui está a carne de caça. Sente-se e coma, para que me dê sua bênção”. Gênesis 27.18-19

Rebeca tinha predileção pelo filho Jacó, que se passa por Esaú para receber a bênção de primogenitura. Embora fiquemos perplexas com essa atitude, devemos examinar a nós mesmas e ver que às vezes, tentamos manipular algumas situações em nosso favor, mas precisamos entender que a vontade de Deus não deve ser contrariada. A mentira os deixou desconfortáveis e no fundo sabiam que estavam tentando enganar a Deus. Rebeca induziu o filho à desobediência. Sejamos vigilantes para não incentivarmos a ninguém negativamente.

 

“Logo, todas estavam cheias até a borda. “Traga mais uma vasilha”, disse ela a um dos filhos. ‘Acabaram as vasilhas!’, respondeu ele. E o azeite parou de correr.”. 2 Reis 4:6

Aprendemos com Eliseu e com a viúva do azeite, que Deus derramará benção a partir da nossa fé. Ela estava desesperada, havia ficado viúva recentemente e foi ameaçada de perder os filhos, como pagamento das dívidas. Ela procurou o profeta Eliseu e fez o que ele orientou. Voltou pra casa e exercitou sua fé ao encher as vasilhas que tinha e as que conseguiu com a vizinhança. Essa viúva pobre nos ensina que mesmo em meio às tribulações, podemos procurar aquele que é capaz de nos enviar o escape, nosso Pai. Prepare os vasos e Ele os encherá de azeite – unção, alegria, benção e proteção.

“A mulher engravidou e deu à luz um menino. Viu que era um lindo bebê e o escondeu por três meses. Quando não conseguia mais escondê-lo, pegou um cesto feito de juncos de papiro e o revestiu com betume e piche. Acomodou o bebê no cesto e o colocou entre os juncos, à margem do rio Nilo”. Êxodo 2:2 -3

Joquebede, mãe de Moisés, para salvar a vida do filho, se colocou em risco. O significado do seu nome é ‘Javé é glória’. Para evitar que ele fosse morto, ela foi corajosa, o despachou pelo rio, ele foi encontrado e ela ainda pode criá-lo como serva, não como mãe. Te encorajo a ler o texto todo, aqui o ponto é: essa mulher preservou a vida do filho, agiu com coragem e ousadia. Creio que Deus espera isso de nós.

“Quando ele estava à mesa, uma mulher entrou com um frasco de alabastro contendo um perfume caro e derramou o perfume sobre a cabeça dele”. Mateus 26:7

Maria de Betânia foi a mulher que ungiu o Mestre. Em um ato de generosidade, ela ungiu sua cabeça com um raro e caro perfume. As pessoas criticaram, dizendo que ela devia ter vendido o perfume e doado o dinheiro aos pobres, mas Jesus os repreendeu dizendo que sempre haverão pobres e que a atitude dela foi tão generosa que ela seria lembrada por muitas gerações. Minha pergunta para a reflexão de hoje é: temos honrado a Jesus com uma adoração extravagante? Temos amado a Ele generosamente? Temos oferecido o nosso melhor?  A palavra ‘extravagante’ tem ecoado no meu coração. Essa manifestação de Maria foi extravagante,  que conforme o dicionário quer dizer: excêntrico; que não faz parte da maioria; que se afasta do senso comum. Que se destaca por ser fora do comum, que esbanja. Sejamos extravagantes ao amar a Jesus e ao externarmos ações que o honrem.

“Uma delas era uma mulher temente a Deus chamada Lídia, da cidade de Tiatira, comerciante de tecido de púrpura. Enquanto ela nos ouvia, o Senhor lhe abriu o coração, e ela aceitou aquilo que Paulo estava dizendo”. Atos 16:14

Lídia creu em Jesus! Muitas vezes, ouvimos e lemos sobre ele, mas no momento de colocar nossa verdadeira fé em prática, vacilamos. Que sejamos como essa mulher, que acreditou em Jesus diante do que Paulo lhe falou. Que Ele se revele à nós e encontre nossos corações disponíveis. 

“Pedro pediu que todos saíssem do quarto. Então, ajoelhou-se e orou. Voltando-se para o corpo da mulher, disse: ‘Tabita, levante-se’, e ela abriu os olhos. Quando ela viu Pedro, sentou-se.”
Atos 9.40

Dorcas fora ressuscitada. Ela era uma mulher caridosa, ajudadora e ela era querida pela comunidade. Conta o texto que em seu velório muitas mulheres choravam e a cercavam. Ler isso me fez pensar em como será meu funeral. Você pode pensar se em sua despedida haverá comoção, choro e saudade, ou alívio e nemhuma lamentação. É meio estranho pensar sobre isso, mas minha revelação a cerca desse texto me levou a esse caminho. Conta o texto, que a notícia se espalhou pela cidade. Afinal, ela ressuscitou. Deus traz vida onde há morte!

“Davi respondeu a Abigail: Louvado seja o Senhor, Deus de Israel, que hoje a enviou ao meu encontro! Graças a Deus por seu bom senso! Que você seja abençoada por me impedir de matar e me vingar com minhas próprias mãos”. 1 Samuel 25.32-33

Abigail foi uma mulher pacificadora, cheia de sabedoria e muito prudente. Seu esposo Nabal, era um homem mau, bruto e imprudente. Ele promoveu uma situação que Davi iria se vingar de sua casa, ele só retrocedeu desse plano à pedido de Abigail. Sejamos nós sábias, doces e pacificadoras como ela. Que diante das dificuldades, nos coloquemos a postos para propor soluções, promover a paz e guardar nossa casa.

“Maria disse: ‘Sou serva do Senhor. Que aconteça comigo tudo que foi dito a meu respeito’. E o anjo a deixou”. Lucas 1:38

Tenho profunda admiração por Maria. Amo tanto esse nome que o dei para minha primogênita. A mãe de Jesus é um exemplo de humildade e obediência.  Ela não relutou ao seu chamado, embora não compreendesse, foi fiel e deu à luz ao Salvador do mundo. Maria estava disponível para cumprir a vontade de Deus. Ela tinha motivos de sobra para recusar, afinal, era jovem, solteira, virgem, pobre, mas ela escolheu servir a Deus e o fez com excelência, com o apoio de seu noivo José. 

“Restavam poucos nos povoados de Israel, até que Débora se levantou como mãe para Israel”.
Juízes 5:7

Para contextualizar, relembro que Débora foi levantada como juíza e profetiza. Ela se torna um bom exemplo pra nós, exatamente porque ora e louva. Essa deve ser nossa atitude diante das adversidades.  Muitas vezes, estamos reclamando enquando poderíamos estar orando a Deus e louvando.  Débora celebrou com gratidão até as chuvas enviadas pelo Senhor. Ore e agradeça mais, reclame e murmure menos!